Nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, a Confederação Nacional dos Municípios publicou uma notícia que fala de um levantamento realizado pelo Ministério das Cidades, a 20.ª edição do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos. O trabalho levantou a dura realidade dos brasileiros, mas que há progresso na área.

Em 2014, 96,8 milhões de brasileiros eram atendidos por redes coletoras de esgoto, o que significa 57,6% da população urbana. Por outro lado, 93% dos moradores de Municípios do país, 156,4 milhões de pessoas, que vivem em áreas urbanas tinham acesso à rede pública de abastecimento de água.

A pesquisa buscou informações sobre o abastecimento de água em 5.114 Municípios e sobre rede de esgoto em 4.030 cidades.

Segundo o estudo, mais de 2,4 milhões de habitantes foram incluídos no serviço de abastecimento de água e 3,5 milhões passaram a ter acesso a saneamento. O país investiu em serviços de água e esgoto, no ano de 2014, total de R$ 12,2 bilhões, crescimento de 16,7% em relação a 2013, apontam os números do levantamento. Os serviços de esgoto receberam diretamente 46% do total investido.

Os números revelam que menos de 60% dos brasileiros são atendidos por rede de esgoto, realidade bem abaixo da cidade de Chapadão do Céu (GO).

Chapadão do Céu à frente

Desde quando foi fundada e emancipada, Chapadão do Céu é um município que investe incessantemente na área de saneamento.

Atualmente a cidade está com 94% de suas ligações de água atendidas com a rede de coleta e tratamento de esgoto. A municipalidade ainda administra a sua própria empresa de captação, tratamento e distribuição de água potável.

O acelerado crescimento da cidade tem se tornado um desafio às autoridades municipais, para buscar os 100% no atendimento. Frequentemente são lançados novos loteamentos e mesmo assim, no momento falta apenas o Bairro Acalanto II, o mais novo habitado da cidade, para ser atendido com a rede de esgoto.

Segundo o Prefeito Rogério Pianezzola, o Graxa há recursos em conta para realização da rede no Acalanto II, aguardando apenas a liberação por parte da Funasa para licitação, contratação e início da obra. Naquele bairro está previsto inclusive, uma estação elevatória da rede. “Estamos lutando para que seja autorizada a aplicação do recurso, antes que o convênio vença”, concluiu Rogério Graxa.

Outro desafio que está sendo enfrentado pela administração pública é em relação à água fluvial que está sendo coletada pela rede de esgoto. O problema está em muitas residências, que por um equívoco de seus moradores, permitem que a água não servida vá para o sistema de esgoto. Esse fato causa o sufocamento ou a superutilização do sistema, que foi projetado para atender até 20 mil moradores apenas com o esgoto.

Somente durante o atual mandato de Rogério Graxa, foram concluídos na cidade a instalação de 26.340 metros lineares de rede de esgoto e 16.190 metros de ramal domiciliar. Isso tudo atende a 1.717 domicílios.

Fonte: Ass. Imp. Pref. Chap. Céu